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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

literaturas das madrugadas




A culpa não é nossa?
Esperamos dos outros responsabilidades
Culpamos por não entender
Somos abstratos
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Fugimos da responsabilidade

Sabemos onde erramos mas nos condicionamos
A viver e morrer da culpa dos outros
Amamos sem controle
Correspondemos a nossa altura
E descartamos o sentimento alheio
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O fiel é sempre o mentiroso
Tentando expandir perversões atrás do autoflagelo
Pra receber um pouco do seu amor incontrolável
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Sendo o amor nossa fonte de vida
Nos resta o sofrimento
Para nos levar a morte
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Amo sem limite
No som descontrolado da respiração
No olhar perdido do acaso
No rolar do tempo descompassado
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Amo sem limite
Meu peito não tem direção
Pois depende de mim
E eu não consigo ouvir-te
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Amo sem limite
No avesso das coisas
No tocar desesperado
No cheiro espalhado
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Amo sem limite
No mover das chamas
Da fogueira acesa
No degustar do beijo
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Amo sem limite
Pois no volúvel do coração
Naum me pede direção
Me conduz a isso
Meu amor condicionado
Por não ter limite no seu compasso
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Vivo por um segundo
Não tenho controle de nada
Não sei como vim parar aqui
Não me foi perguntado
E sim imposto
Pelo o amor de outros
O prazer de dois
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Vivo sem saber a q vim
Vê no momento da descoberta
Foi a surpresa q prevaleceu
Meus dias me contam pouco
Minhas horas demoram a passar
Minha vida ainda tem tempo pra acabar
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Nessas horas de solidão
Me apego a meu curto tempo de vida
As horas se torna segundos
E o tempo escorre sem parar
Vejo som q emite o silencio
Sufocante, imponente e sombrio
O tempo que escorre se evanesce
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O tempo não pará pra todos
Pra uns tempo se expande
Na velocidade do seu batimento
Seus olhos que de longe contemplam
Os lábios lindos nunca viram


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Por está perto do seu descanso
Tem medo de suas palavras
Mas a solidão ameniza a angustia
De ser amaldiçoado com o dom de amar errado

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